Quando acabar....?

Fiquei a pensar neste "achado" da net, ainda mais pensativa fiquei quando me lembrei de uma passagem de um livro que acabei de ler na semana passada.

A frase pode reportar-se a relações amorosas, sexuais, de amizade, afinal em qualquer acto que cometemos com o corpo e coração investimos amor. O problema é que onde há muito sentimento, também é usual encontrar, por acréscimo, dor.

Curiosa fui procurar o livro Quando Nietzsche Chorou, de Irvin D. Yalom, e lá encontrei a passagem referente a uma frase proferida por Nietzsche:
" é melhor acabar com o matrimónio do que deixá-lo acabar consigo" (...) "a relação conjugal só é ideal quando não é necessária para a sobrevivência do parceiro (...) para se relacionar plenamente com outro, precisa primeiro de se relacionar consigo mesmo. Se não conseguimos abraçar a nossa própria solidão, usaremos simplesmente o outro como um escudo contra o isolamento. Só quando se consegue viver como a águia, sem absolutamente nenhum público, se consegue voltar para outra pessoa com amor; só então se é capaz de preocupar com o engrandecimento do outro ser humano. Ergo, se é incapaz de desistir do casamento, então o casamento está condenado".

Se meditar sobre ambas as afirmações, a do gif e a literária, chego à conclusão que há muitas relações que sobrevivem à custa de sofrimento, mesmo que este não seja totalmente consciente.

Bem hoje deu-me para aqui...sorry.

Bom fim-de-semana!

Beijos prometidos